Partes 01, 02 e 03

Parte 01 - Deus cura através das crianças
Parte 02 - Michael amava 'pregar peças...'
Parte 03 - O talento musical 

Parte 01 - Deus cura através das crianças

SB: Toda a dor pela qual você passou com todos os ataques, e eu tenho visto de primeira mão, e eu digo para as pessoas, muito do lixo que é dito sobre você é inventado e injusto. Então por que você não se tornou um adulto cínico, por que não jogou a toalha?

MJ: Eu te digo. Por que com a dor, e as flechas que as pessoas atiraram em mim ninguém foi capaz de tirar de mim. Eles provavelmente cometeram suicídio agora... Se tornaram bêbados. Por que foram cruéis e rudes comigo. E se pensam que eu não ouço ou vejo, eu ouço. Eu vejo. Foram as crianças. Eu tenho agüentado por elas ou então não teria conseguido. Não teria conseguido mesmo.

SB: As crianças te deram apoio para continuar? Ou você está dizendo que continua por que acredita que Deus te deu uma missão de tentar cuidar dessas crianças negligenciadas?

MJ: Deus me deu uma missão, eu sinto, fazer alguma coisa por elas e elas têm me dado o apoio, a crença e o amor para agüentar. Quando eu olho no espelho, eu me sinto inteiramente curado de novo. É como ser batizado. É como ouvir Deus dizer "Michael, tudo ficará bem" quando eu olho nos olhos de uma criança.

SB: Até o que você entende, você parece estar dizendo que completou todas as missões, menos a sua maior missão, e você está esperando por essa grande missão e que essa é que você pode cuidar de crianças. Isso significa que você não tem as mesmas ambições musicais?

MJ: Está brincando? Está um trilhão de vezes maior agora, da dança a música, me inspira mais ainda agora.

SB: Mas você pode mostrar amor para adultos, você ainda confia em adultos?

MJ: Eu confio em adultos...

SB: Mas você ainda é desconfiado de início... você tem que ser.

MJ: Sim, por que eles me traíram mesmo e me enganaram de tantas formas e em tempos diferentes. Eu tenho visto adultos às lágrimas dizendo "É uma pena o que você tem passado e eu nunca jamais te magoaria ou faria qualquer coisa." E eles viram as costas e me magoam. Honestamente, é esse tipo de sujeira que eu tenho passado... Lágrimas e abraços. E eles acabam, um ano depois, me processando por algo ridículo... Como um fotógrafo por umas fotos, ou alguma pessoa que é demitida e que eu não demiti, mas eu é que sou processado por eles, sem ter feito nada. Esse é o tipo de bobeira.

SB: No momento, eles provavelmente podem achar que tem razão e esse é o problema. Um dia depois, as emoções podem mudar. Mas lá no fundo, você ainda pode confiar. Você pode até ter se sentido traído e decepcionado, mas você tem que superar o medo que tem das pessoas. Isso é extremamente importante. Eu não seria seu amigo se eu não acreditasse nisso. Você tem me ensinado mais sobre apreciar meus filhos, e eu posso te ensinar mais sobre não ter medo.

MJ: Ah, isso é ótimo. Eu tenho tido tantos pais que vem até mim, porque quando os filhos deles me vêem, eles se apaixonam por mim. Eles enlouquecem. Eles querem brincar e escalar árvores, e eu faço tudo isso com eles. Eles chegam para mim com lágrimas e dizem "Michael, eu não conheço meus filhos. Você me ensinou mesmo a passar tempo com meus filhos. Eu preciso aprender isso." Eles me dizem isso o tempo todo.

SB: Mas as crianças entediam a maioria dos adultos, especialmente se não são os filhos deles.

MJ: Mas como? Honestamente, me diga a verdade, elas realmente os entediam?

SB: Sim. Primeiro, por que crianças precisam de um dose fenomenal de paciência e muitos adultos não têm. Segundo, crianças fazem muita perguntas e os adultos pensam "Eu quero prosseguir com meu trabalho!" Por que os pais decidiram que ganhar milhões de dólares é importante, mas se a criança quer saber porque um gato tem quatro patas, não é importante. Você gosta desse tipo de pergunta vindo das crianças? Você acha que crianças sabem o que é importante, até mais do que os adultos?

MJ: Depende do valor, do que consideramos verdadeiramente importante. Na minha sincera opinião, ser empreendedor e subir a escada da corporação e tudo aquilo, coisas mundanas que as pessoas fazem, isso é mundano para eles. Eu acho que as crianças veneram a diversão, o amor, elas veneram a atenção. Elas querem um dia repleto de diversão, coisas que, quando você experimenta com eles, você tem um lugar especial no coração delas, para sempre. Isso muda o que eles se tornaram e o que o mundo se tornou, a totalidade do que acontece nesse universo. É o futuro.

SB: Mas e se alguém disser "Diversão não é sério. Temos que trabalhar. Temos que curar doenças. Construir casas e saber qual será o clima no final de semana. E diversão não faz nada disso. Crianças têm que crescer para saber que têm responsabilidades, elas têm que trabalhar."

MJ: Eu acho que aprendemos através da brincadeira, através da diversão e depois da diversão, eu acho que a magia acontece. Ou durante a diversão, a magia acontece. Eu sei que para mim acontece. Eu escrevi uma das minhas mais belas canções quando eu estava brincando com algumas crianças, para esse álbum (Invincible). Veio totalmente delas e quando eu tinhas as canções prontas eu disse "ok, essa veio dessa criança, e essa veio dessa criança." Elas inspiraram isso. Veio do ser delas e da presença delas, do espírito delas. É verdade.

SB: Então, crianças são como uma piscina e a água representa o divino. E enquanto você envelhece e cresce, a água começa a ficar gelada, até se tornar gelo. E crianças são esse reservatório de calor, água livre e que você pode brincar, enquanto houver gelo é duro e frio e não é convidativo. Então, você quer que os adultos degelem, como eram, derretam para a piscina, de novo.

MJ: Por isso, quando eu dirijo filmes - e eu vou começar a dirigir de novo, em breve - eu vejo tudo através dos olhos de uma criança. Todas as minhas estórias serão sobre problemas com crianças, como eles são afetados pelo mundo e como eles vêem o mundo através dos olhos delas, por que é tudo com o que eu consigo me relacionar. Eu não consigo lidar sobre uma estória sobre tribunal ou crime de assassinato. Eu não entendo isso. Eu consigo entender se uma criança estiver envolvida em um crime e traçar sua vida e o que aconteceu, e porque aconteceu e como ela está se sentindo, sendo sentenciada à uma pena perpétua, e o que se passa em seu coração pulsante. Isso eu consigo entender. Isso eu consigo dirigir, eu consigo escrever sobre isso, porque eu sinto isso.

SB: Como um adulto pode sentir isso? É um dom? Eu posso adquirir isso? Estando perto de você eu posso sentir isso mais.

MJ: Isso é muito doce.

SB: Eu adoro muito meus filhos, mas eu não adoro tanto os filhos dos outros. Mas quando eu vejo Prince, ele derrete meu coração, porque ele é uma criança tão amorosa e calorosa.

MJ: É assim que eu quero que eles sejam. Desde que eles eram bem pequenos, eu os ensinei a amar todo mundo.

SB: Como você vai preservar isso enquanto eles crescem? Você vai protegê-los, obviamente, de coisas do tipo News of the World (um tabloide)

MJ: Eu os ensino a amar todo mundo e ser gentil, ser bom em seus corações. Mas eles têm isso naturalmente. Eu não tive que programar... Eles têm naturalmente. (nesse ponto Michael muda o assunto para cinema) ...o que eu quero que você saiba sobre mim é como eu adoro filmes e arte, e eu quero muito dirigir. Eu poderia gritar, eu quero mostrar ao mundo através dos olhos de uma criança, porque eu as entendo tanto. A dor delas, a alegria delas, o riso e o que as machuca. E eu vejo o mundo através dos olhos delas e quero retratar isso em filme. Essa é minha verdadeira paixão. Eu adoro. É demais.

SB: Então, como diretor, você pode dar ao mundo inteiro uma visão de como são as crianças, porque você vê através dos olhos delas, mesmo se você fizer um filme para adultos?

MJ: Sim, e pesquisei meu coração muitas vezes e disse " Eu posso um filme sério para adultos?" E eu sei que posso. Mas eu não acho que eu iria curtir. Eu sei que posso fazer, mas eu não iria curtir.

SB: Se houvesse um filme que você pudesse ter dirigido, qual seria?

MJ: ET, O Mágico de Oz, 400 Blows, que é um filme ótimo de François Trufaut. Eu adoro Shane e eu sou doido por To Kill a Monkbird. Essa é a estória que eu vejo e toda vez que eu vejo eu fico com nó na garganta. Você já assistiu? Oh, mal posso esperar para te mostrar. Por favor, assista comigo. Vamos desligar todos os telefones e vamos apenas assistir.

SB: As crianças podem assistir?

MJ: Absolutamente, elas vão aprender. É sobre racismo no Sul. É sobre um homem que é levado à julgamento sob suspeita de ter violentado uma mulher branca. Há umas áreas fortes, mas é visto através dos olhos de uma criança.

Cara, esse filme vai te envolver. Eu o adoro muito. É definitivamente um dos melhores filmes. Eu gostaria de tê-lo dirigido. Oh Deus, é tão bonito.

Parte 02 - Michael amava 'pregar peças...'

SB: Fale-me mais sobre suas brincadeiras.

MJ: Uma vez, eu peguei uma garrafa cheia de uísque e derramei no copo, numa dessas reuniões sérias com todas aquelas pessoas e eu comecei a beber a coisa toda, num trago só. E eu engoli e comecei a respirar e todo mundo ficou em silêncio. Eu tinha enchido com água. Eles morreram de rir. Eu adoro fazer coisas assim. Eu os peguei, Shmuley! Eles pensaram que fosse vodka.

SB: Eu estava visitando o meu irmão, em Los Angeles. Debbie e eu estávamos namorando, na época. Debbie veio até minha casa por que eu queria me casar e eu queria a bênção do meu pai e tudo isso pois somos muito tradicionais. Meu pai veio do Centro Leste e ele estava olhando para Debbie, ela tinha 19 anos e eu 21. Eu me casei muito jovem.

MJ: Gostaria de ter feito o mesmo.

SB: Eu sempre digo que é melhor casar com a pessoa certa na hora errada do que com a pessoa errada na hora certa. De qualquer forma, sabe aquelas pimentas bem picantes, as vermelhinhas. Meu irmão, que é um brincalhão de mau gosto, disse à Debbie, que tem essa natureza doce e de confiar "Coma essas." Ela disse, "Não são daquelas picantes?" Ele disse "Não. Elas são das doces." Debbie pegou duas e colocou na boca. Ela ficou vermelha, roxa, azul e disse "Oh meu Deus. Água!" Meu irmão disse "Aqui está a água" e ele deu para ela, ela bebeu tudo. E era vodka. Vodka pura. Era a primeira vez que ela visitava meu pai. Debbie não podia beber. Ela mal bebia vinho. Ela quase desmaiou.

MJ: Isso é engraçado.

SB: Debbie era muito inocente e ingênua. Fale-me mais sobre as brincadeiras de mau gosto que você fez?

MJ: Eu gosto de fazer esse tipo de bagunça. Fala para ele, Frank.

Frank Cascio: Shmuley, fomos para o sul da França receber um prêmio musical. Estávamos numa suíte de frente para o oceano. Era uma vista linda. Lá embaixo, havia pessoas comendo em um restaurante, gravatas elegantes, ternos, coisa bonita, comida. Era 7:30-8:00 pm e ainda estava claro. Estávamos olhando um para o outro e tivemos a mesma idéia. Pegamos um saco de lixo e o enchemos de água e lá em baixo tinha um casal jantando. Nós jogamos [ o resto é inaudível por que Michael e Frank estão rindo]... O aguaceiro estava sobre a mesa. Quase morremos de tanto rir. Foi tão mau, o jantar estava acabado. Eles estavam se retirando.Na mesma noite, 4 am, as pessoas estavam chegando, o sol estava nascendo. Estavam cantando. Pegamos um balde de água e esperamos até chegarmos perto o suficiente.Eu amo coisas assim. Eles não sabem de onde veio.

MJ:Foi tão divertido.

SB: Você já foi pego?

MJ: Não. E um dos meus gerentes de palco me fez um laser e era desse tamanho (Michael faz um gesto com a mão) e alcançava muitos metros. Pessoas poderiam estar andando por quarteirões distantes, mas nós fazíamos esse ponto vermelho os seguir. Fazíamos isso em todo lugar. Aqui no Four Seansons, eles chamaram a polícia e bateram na porta. Foi há quatro anos atrás. Estávamos espiando no quarto de alguém, foi tão divertido. Nós nos escondemos porque não queríamos perder. A polícia batia na porta e nossa segurança foi falar com eles e cuidou de tudo. Eu não sei o que ele disse. Você tem que ter alguma diversão, vamos lá. Adoramos qualquer coisa com água.

Frank: Estávamos num hotel uma vez...

MJ: América do Sul, não foi?

Frank: Enchemos uma lata de lixo com água e você a inclinou na porta e quando você abriu a porta a água caiu em cima de você.

MJ: Eu adoro isso.

Frank: Havia um cara e uma garota que não estava usando a parte de cima (do biquini). Nos inclinamos, e os vimos, e foi tudo de repente, whoom!

MJ :[rindo] Quando a água desce eu adoro isso. Quando eles pulam, me mata.

SB: Você só foi pego uma vez com aquele laser? Onde está o laser agora?

MJ: Está guardado em algum lugar na Califórnia. Gostaria de encontrá-lo. Eu o levaria pelo mundo inteiro. Ele alcança milhas. Qualquer um desses prédios (Michael aponta pela janela) onde você estiver andando, estaria um ponto vermelho.

Parte 03 - O talento musical 

SB: Deixe-me te perguntar uma coisa. Isso é o que faz de você único - que você é talentoso além do limite. Negros têm mais ritmo do que brancos? Quando você fala de dança e tudo mais, é como uma piada, mas não é só uma piada que brancos não tenham ritmo. Quando você fala, assim, o ritmo natural e tudo mais e do jeito desses jovens negros no gueto, o jeito que eles dançam, você sempre fala sobre isso. É como se fosse natural. Você sempre vê isso por aqui em Manhatan? Esses jovens que fazem música nas ruas. É incrível!

MJ: É incrível, e é natural. Eles tem esse ritmo natural que ninguém consegue explicar. É um talento natural.

SB: Você vê brancos com esse talento?
MJ: Não é a mesma coisa e eu não estou dizendo por dizer...

SB: Mas o senso de tempo...

MJ: Stan sempre me dizia, e ele ia em todos os clubes de negros. Ele sentava no Teatro Apollo e chamava isso de Cut-time rhythm. Ele disse que tinha que ter o ritmo negro, então ele saía com os negros para pegar esse cut-time rhythm [ Michael faz sons]. Sabe, isso é o que rappers fazem agora - eles usam cut-time rhythm (ritmo de tempo cortado). Isso é uma coisa de ritmo natural.

SB: Isso reflete no ritmo interior deles?

MJ: Sim, sim. Mas você pega uma criança negra e tem um ritmo de adulto, como um verdadeiro dançarino. É apenas uma habilidade natural, sabe?

SB: Sem tentar penetrar profundamente nisso, tradicionalmente, a África é mais como uma criança do que a Europa. A Europa se encheu de orgulho na sofisticação, nos perfumes e roupas elegantes. A África foi descartada como ' mais primitiva', mas por conseguinte muito mais natural, mais orgânica. Eles eram muita mais próximos da terra. Então, poderia ser que eles nunca se separaram de seus ritmos naturais?

MJ: Mas como isso se tornou genético?

SB: Eu não sei.

MJ: Você poderia colocar uma criança escocesa ou irlandesa na mesma situação, deixar que nascessem na África entre aqueles...

SB: Bom, esse é todo um assunto sobre Elvis, certo?

MJ: Elvis sempre estava com negros.

SB: E ele adquiriu aquele ritmo, certo?

MJ: Sim, ele adquiriu aquele ritmo, ele queria executar passos, ele falava como negro e agia como negro. Nós conhecíamos Elvis muito bem e Lisa Marie e eu sempre falamos sobre como...

SB: Ele não foi um homem branco, você não acha que teria tido tanto êxito, certo?

MJ: Nem de perto. Nem de perto, porque era esperado dele. Se lembra do slogan que Philips, que tinha a Sun Records, disse "Se eu encontrasse um branco com o som de um negro, eu poderia ganhar um milhão de dólares" e apareceu Elvis Presley.

SB: Agora, você fez uma pergunta incrível: "Como isso se torna inato, sabe?" E principalmente a ciência hoje não acredita em adquirir características. Você não consegue transmitir características para um filho que você adquiriu ao longo da vida. Então, se você tem um grande talento musical, você irá passá-lo a Prince. Mas se alguém te ensinou, você não pode passar para Prince. Ele tem que aprender sozinho. Não está nos genes.

MJ: Sim, sim.

SB: Quando eu estava na minha competição de pregação no primeiro ano, eu fiquei em segundo, eu perdi para um pregador caribenho e éramos tão próximos. Eu perdi por uns 3 pontos de 103 e todos disseram, "Ele tinha senso de tempo, você não." Ele sabia como esperar, sabe como um pregador deve construir. E todos os meus amigos me disseram "Shmuley ele tinha ritmo." [ambos rindo]

MJ: Mas você é incrível.

SB: Não, mas ele tinha mesmo. Eu te disse, os pregadores negros são os melhores do mundo. São os melhores oradores. Olhe para Martin Luther King. Não há ninguém...

MJ: Eu choro quando ouço ele falar. Chego a soluçar.

SB: Ou mesmo Jesse Jackson, ou alguns dos pregadores aqui. Reverendo Floyd, aqui em Manhattan, deve ser os melhores do país...

MJ: Mas você é tão eloqüente. Quero dizer, você pinta quadros com suas palavras e faz pensar. Você alcança tudo. É brilhante.

SB: Mas é sobre ser movido pelo espírito e crianças são movidas.

MJ: Mas de onde você pega as palavras?

SB: Sabe, eu estava descrevendo no livro o que aconteceu na sexta a noite quando você veio jantar em nossa casa. Foi fascinante.

MJ: O que aconteceu?

SB: Todos nós, adultos, começamos a jantar e você subiu para brincar de esconde-esconde. E você foi como o Flautista de Hamelin, as crianças foram até você, imediatamente. Pouco a pouco... os adultos foram para o terceiro andar, para o segundo andar. Eles sentiram mesmo que estavam perdendo alguma coisa, por que todos estavam se divertindo e eles não. Eles estavam conversando sobre política. Foi como o Flautista de Hamelin, e eles queriam fingir que estavam subindo por causa das crianças.

MJ: Eu adoro quando os seus amigos te atacam... Eu adoro isso! Eu adoro quando eles fazem isso.